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Europol | Relatório “Roubar, traficar e repetir – Como os cibercriminosos comercializam e exploram os seus dados”

Europol | Relatório “Roubar, traficar e repetir – Como os cibercriminosos comercializam e exploram os seus dados”

Recentemente, a Europol publicou o seu relatório anual de avaliação da ameaça da criminalidade organizada na Internet, este ano intitulado “Roubar, traficar e repetir – Como os cibercriminosos comercializam e exploram os seus dados”, que apresenta a evolução das ameaças e tendências no panorama da cibercriminalidade e a forma como este se alterou nos últimos 12 meses.

Do vertido no documento, que inclui uma breve análise sobre a exploração sexual online de crianças, destaca-se os seguintes aspetos:

- Os dados pessoais tornaram-se um bem essencial simultaneamente alvo e agravante da ameaça do cibercrime, valiosos pela possibilidade de facilitação de uma vasta gama de atividades criminosas, entre as quais a exploração sexual de crianças online e a extorsão. A procura de dados está a disparar e prevê-se que o seu comércio ilícito se generalize ainda mais, podendo o roubo e o comprometimento de dados pessoais ter consequências graves para as vítimas das atividades criminosas e para a sociedade em geral.

- Os traficantes de dados expandiram a sua atividade por várias plataformas para a diversificar e aumentar a sua proteção contra as operações das autoridades policiais.

- Regista-se a utilização crescente de aplicações de comunicação encriptada de ponta a ponta (E2EE) para negociar e realizar transações de venda que envolvem dados violados, bem como para partilhar as informações pessoais das vítimas visadas, incluindo crianças.

- Os dados pessoais recolhidos também podem ser usados para doxxing, ou seja, para expor e envergonhar publicamente as vítimas por meio da publicação online das suas informações privadas, o que pode levar a outros agressores a perseguirem a mesma vítima, adicionalmente ao ciberbullying e à revitimização de crianças.

- A inteligência artificial também está a ser usada para a prática destes crimes, nomeadamente para a exploração sexual de crianças, sendo os dados extorquidos usados particularmente: para personalizar a comunicação, criando mensagens altamente individualizadas e convincentes e que facilmente passam por terem sido escritas por colegas das crianças visadas para obter informações pessoais; e para  gerar perfis falsos nas redes sociais usando uma variedade de aplicações para posterior exploração online de crianças.

Consulte o relatório completo aqui.