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Correr Portugal pelos Direitos da Criança

Quarenta dias, quarenta etapas, quarenta ultramaratonas, 2222Kms.

Vai ser assim a edição deste ano da “Volta a Portugal a correr”, realizada por João Paulo Félix, com o objetivo de chamar a atenção da opinião pública para os valores que mais defende.

No próximo dia 15, às 11 horas, parte da Praia da Areia Branca, no Concelho da Lourinhã, para dar início a mais um desafio que colocou a si próprio: percorrer o país, alertando para a necessidade de todos estarmos atentos e sermos ativos na defesa dos direitos das crianças.

Como não podia deixar de ser, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens associa-se à iniciativa, apoiando e incentivando o atleta na defesa desta causa, que traduz um dos seus lemas: “Proteger crianças compete a tod@s”.

Rosário Farmhouse, presidente da CNPDPCJ, enaltece o empenho e o esforço físico que vai fazer, em prol das crianças. De acordo com as suas palavras: “Trata-se de uma ação extraordinária, que ajudará a dar visibilidade àquilo que é o trabalho de todos os dias, quer da Comissão Nacional, quer das CPCJ e que muito agradeço. É um gosto enorme juntarmo-nos a este desafio, que vamos acompanhar a par e passo, marcando presença à partida e à chegada e acompanhando todas as etapas, fazendo divulgação da corrida”.

Por seu lado, João Paulo Félix, sociólogo, com trabalho desenvolvido com crianças em casas de acolhimento residencial, faz questão de destacar a importância que tem para si esta dupla, que alia o desporto à sensibilização para as causas sociais.

Ao escolher os direitos dos mais novos como tema para a edição deste ano das suas corridas, “pretende ajudar na divulgação e envolver o maior número de pessoas e entidades em redor desta causa, contribuindo deste modo para uma sociedade mais consciente dos Direitos das Crianças.

Por todo o país, em articulação com as Equipas Técnicas Regionais da CNPDPCJ, as Comissões de Proteção das localidades por onde vai passar a corrida, juntam-se a esta ideia, organizando ações com a comunidade, para acolher João Paulo Félix. Na bagagem, o atleta levará consigo o “passaporte dos direitos”, que vai ser carimbado por cada CPCJ e entregue à presidente da CNPDPCJ, no cortar da meta final, quarenta dias depois, a 23 de agosto, de novo na Lourinhã.